China saúda encontro de Hu Jintao com Barack Obama

A China saudou nesta quinta-feira o encontro entre o presidente Hu Jintao e o americano Barack Obama na quarta-feira em Londres, que seria uma introdução para uma cooperação e compreensão maiores entre os dois países.
Os dois líderes se reuniram pela primeira vez, à margem da reunião do G20 entre os governantes das potências desenvolvidas e dos países emergentes para buscar soluções à crise econômica mundial, e se comprometeram a aprofundar as relações diplomáticas e criar um diálogo sustentável e habitual sobre economia para cobrir todos os temas estratégicos bilaterais.
Obama também aceitou com "prazer" um convite de Jintao a visitar a China no segundo semestre, de acordo com a Casa Branca.
"A importância da cooperação é maior que no passado", afirmou o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Qin Gang.
"No novo mecanismo, os chefes de Estado nomearam dois representantes responsáveis por um diálogo estratégico e pelo diálogo econômico respectivamente".
"Os dois países aumentaram sua comprensão da cooperação bilateral".
A imprensa oficial chinesa também celebrou a ampliação do diálogo, que começará no meio do ano nos Estados Unidos e acontecerá anualmente, por considerar a mesma uma base crucial para melhorar a cooperação entre os países.

02 de abril de 2009 • 10h00 • atualizado às 10h30

Fonte: AFP -

China teria grampeado celular e PC de premiê australiano

Supostos espiões chineses se infiltraram nas comunicações feitas por celular e computador pelo primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, informou nesta quinta-feira um jornal local.
Os fatos ocorreram durante a visita de Rudd à China, em agosto de 2008, quando os serviços de inteligência chineses "grampearam" Rudd, segundo fontes citadas pelo jornal The Australian.
Aparentemente, a China também tentou reiteradamente invadir a rede de informática do governo da Austrália, particularmente a dos departamentos de Defesa e Interior, assim como em algumas embaixadas estrangeiras e empresas, como a mineradora Rio Tinto.
O Australian revela que o programa de espionagem chinês causou tanto alarme que as autoridades australianas decidiram aumentar a segurança das comunicações dos funcionários que viajam à China.
Em fevereiro, Canberra vetou a compra da Oz Minerals pela chinesa Minmetals, já que a operação incluía a aquisição da mina de Prominent Hill, situada em pleno campo de testes militares.

02 de abril de 2009 • 21h45 • atualizado às 22h04

EFE - Agência EFE

Operários chineses marcham 140 km para salvar empregos

Cerca de mil operários de uma empresa têxtil começaram nesta sexta-feira uma marcha de 140 km desde a cidade de Baoding, na província de Hebei, até Pequim, em uma tentativa de salvar seus empregos.
Segundo informou a agência oficial de notícias Xinhua, os manifestantes - alguns deles de bicicleta - partiram esta manhã desde sua empresa e depois se dirigiram à estrada nacional 107 em direção a Pequim, onde esperam denunciar seu caso.
A firma Hebei Baoding Yimian Group Co. Ltd., que dá trabalho a 4 mil pessoas, fez um plano de "reestruturação" que vai representar a perda de postos de trabalho, declarou um dos manifestantes à agência.
A polícia local tentou convencer os trabalhadores que retornassem a suas casas, mas estes decidiram prosseguir seu caminho, por isso que os soldados decidiram escoltá-los.

03 de abril de 2009 • 10h06 • atualizado às 10h14

EFE - Agência EFE

Japão convocará conselho da ONU se Pyongyang lançar foguete

O Japão convocará uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para discutir uma possível resposta caso a Coréia do Norte lance um foguete de longo alcance nos próximos dias, disse o representante japonês na entidade nesta quinta-feira.
O embaixador Yukio Takasu, falando após um encontro a portas fechadas sobre outros temas, disse ter levado o assunto ao conselho. Ele afirmou que uma sessão de emergência sobre a Coréia do Norte pode ser marcada para este final de semana, caso o foguete seja lançado.
Pyongyang afirma que colocará um satélite em órbita entre sábado e quarta-feira, mas os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão dizem que o lançamento é um teste disfarçado de um míssil de longo alcance Taepodong-2, que é projetado para carregar uma ogiva até o território norte-americano.
Takasu disse a jornalistas que intensos esforços diplomáticos estão em andamento para convencer o governo norte-coreano a não lançar o foguete, que segundo ele representa "uma ameaça à segurança do Japão" e aumentaria as tensões regionais e internacionais.
"Se esse esforço não tiver um resultado positivo, o Japão vai solicitar uma reunião de emergência do Conselho de Segurança para discutir essa questão e discutir uma resposta", disse ele. "Devemos ser claros e firmes. Isso pode acontecer no próximo fim de semana."
Takasu não deu detalhes sobre qual resposta seu país gostaria que o Conselho de Segurança adotasse contra a Coreia do Norte.
Diplomatas do Conselho afirmam que tanto Rússia como China, que são membros-permanentes com direito a veto, não apoiariam uma resolução impondo novas sanções contra Pyongyang.
Uma autoridade de Defesa dos EUA disse à Reuters, nesta quinta-feira, que os preparativos norte-coreanos para o foguete, que estão sendo acompanhados de perto pelos EUA, indicam que o lançamento pode acontecer no sábado.
"Eles estão fazendo tudo de forma consistente com o lançamento de um veículo espacial no dia 4 de abril", disse a autoridade, que falou sob condição de anonimato.

02 de abril de 2009 • 14h46 • atualizado às 15h00

Fonte: Reuters

Japonesa morre ao cair em precipício em campo de golfe

Uma japonesa que jogava golfe com a família em um campo no norte do país morreu ao cair em um buraco de cinco metros de profundidade formado sob a superfície da grama, anunciou a polícia.
Os administradores do clube de golfe Le Petaw em Abira, cidade da ilha setentrional de Hokkaido, acreditam que a erosão do solo foi provocada pelas águas subterrâneas provenientes do degelo da neve das montanhas vizinhas.
A polícia abriu uma investigação para esclarecer as causas do acidente.

03 de abril de 2009 • 06h47 • atualizado às 08h11

Fonte:AFP

Japão quer resposta firme da ONU contra míssil norte-coreano.

O Governo japonês voltou neste sábado a pedir à Coréia do Norte que não lance um foguete de longo alcance, algo que parece iminente, e anunciou que pedirá "uma resposta firme" do Conselho de Segurança da ONU caso isso realmente ocorra.
O chanceler japonês, Hirofumi Nakasone, disse hoje que "espera que o lançamento não aconteça", apesar de a Coreia do Norte já ter anunciado que os preparativos já foram feitos.
"Seria uma clara violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e seria importante que o CS tomasse uma resposta firme e enviasse uma mensagem clara", apontou o chefe da diplomacia japonesa.
O Japão anunciou que convocará uma reunião de emergência do Conselho de Segurança, do qual faz parte temporariamente, para o caso de a Coréia do Norte realmente realizar o lançamento.

04 de abril de 2009

EFE - Agência EFE

Radar japonês erra e detecta lançamento norte-coreano

Um radar do Ministério da Defesa japonês detectou neste sábado por erro o lançamento de um foguete da Coréia do Norte, o que levou o governo a anunciar o fato e se retratar poucos minutos depois, segundo a agência de notícias local Kyodo.
Às 12h16 (0h16, Brasília), o governo transmitiu à imprensa japonesa que a "Coréia do Norte parece ter lançado um projétil", mas 5 min depois corrigiu a informação e admitiu que se tratou de um falha.
Segundo a Kyodo, o Ministério da Defesa do Japão admitiu que um radar instalado perto de Tóquio "detectou algum tipo de rastro" sobre o Mar do Japão (Mar do Leste), por onde deve passar o foguete norte-coreano.
A Coréia do Norte anunciou hoje que lançará em breve um satélite de telecomunicações, o que para Estados Unidos, Japão e Seul pode tratar de um teste oculto de um míssil de longo alcance.

Fonte:EFE - Agência EFE